domingo, 14 de março de 2010

De repente...

De repente, não mais do que de repente, eu gosto do impossível, tenho medo do provável e rio-me do ridículo. Luto por dias melhores, finjo ser má e só tenho uma espada de papel. Sou inconstante e talvez imprevisível.
Não mais do que de repente quero ser uma cúmplice e ter abrigo na solidão da alma. Começo a não gostar da rotina, a amar quem realmente me ama e a gostar de risco.
Início o meu caminho e já consigo ser o vento a bater-te no cabelo, consigo ser gelo sobre o fogo e também consigo ser alegre por ti, apenas para ti.
Não mais do que de repente, sou a noite que ninguém consegue ver, chego e desapareço no silêncio, o meu coração tem de novo cor e o gosto de gostar aumenta.

De repente, e não mais do que de repente, descobri que há como contemplar e respirar um amor, há tempo para contar estrelas e errar, descobri também, que há-de haver tempo para respirar certezas e voar nas asas de um anjo… porque, isto porém não passava de um sonho, para dar lugar a uma maravilhosa realidade.

1 comentário:

  1. Ah como quero entao, assim, tao mais que de repente, voar nas asas desse anjo.

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